PESQUISA (2011-2012) -CORPOS SILENCIADOS: um estudo do grotesco
Este projeto visa decifrar a temática do corpo grotesco dentro da linguagem da literatura numa interface com o cinema e analisando de que maneira esse corpo permite uma reflexão dos paradigmas estéticos e suas repercussões políticas. O objetivo é demarcar os aspectos fenotípicos, na fronteira entre o belo e o horrendo, e demonstrar suas implicações na leitura dos sujeitos e na própria revisão desses conceitos saturados e tidos como estabelecido. No percurso da pesquisa outras temáticas acerca dos estudos do corpo e de suas representações serão agregadas, contribuindo para uma perspectiva interdisciplinar. Essa multiplicidade também deve permear nossa leitura do grotesco, promovendo questionamentos que possibilitem afastar essa concepção do domínio imperioso do olhar.
PESQUISA (2010-2011) - CORPOS SILENCIADOS
Através da articulação de teorias históricas do corpo, pretende-se atravessar o grotesco, no sentido de problematizar a história de sua representação simbólica, procurando denunciar os artifícios científicos e filosóficos que permeiam as noções de beleza, além de apontar os procedimentos estigmatizantes aos quais alguns corpos são submetidos. A pesquisa pretende empreender uma investigação acerca da força coercitiva exercida pelos discursos estéticos e sua relação com o desenvolvimento dos repertórios interpretativos e imagéticos que compõem as práticas lícitas da sensualidade e os rebaixamentos ontológicos. O estudo será permeado pelo levantamento de representações artísticas que tratem dos corpos esteticamente marginalizados, como os modelos freaks da fotógrafa Diane Arbus e as performances equívocas do universo performático de Marina Abramovic e também das artistas brasileiras Adriana Varejão e Márcia X, que irão atuar como suporte à discussão sobre os “corpos estranhos” enquanto potências questionadoras dos discursos escritos e inscritos nos corpos.
PESQUISA (2009-2010) - CORPOS SILENCIADOS: um estudo em corpos femininos
Este trabalho pretende empreender uma investigação acerca da força coercitiva exercida pelos discursos de gênero e sua relação com o desenvolvimento dos repertórios imagéticos que compõem as práticas lícitas do erotismo. Através da articulação de teorias do gênero, corpo e sexualidade, pretende-se atravessar o corpo feminino, no sentido de problematizar a história de sua representação simbólica, para em seguida desconstruir essa mesma noção de identidade, utilizando conceitos teóricos como as identidades queer, da pesquisadora Judith Butler, ou o corpo sem órgãos do dramaturgo Antonin Artaud. Permeando essa pesquisa, a vida e obra da romancista Virginia Woolf, os modelos freaks da fotógrafa Diane Arbus e as performances equívocas do universo pornográfico irão atuar como suporte à discussão sobre o gênero enquanto potência discursiva que opera sobre os corpos.
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